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sábado, 25 de novembro de 2017

IGREJA CATOLICA ADMITE A MUDANCA DO DIA SANTO.

O que a Igreja Católica diz sobre a Lei e o Sábado

vaticano
INTRODUÇÃO
Faremos na introdução uma síntese de algumas das principais questões que serão feitas aos católicos. Vejamos agora na cor verde resumidamente como as autoridades católicas respondem a essas questões:
—> Existe diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
Sim, ensinamos a divisão em Moral, Cerimonial e Judicial.
—> A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, estão vigentes para o cristão?
Sim, pois são eternos.
—> Há razões para santificarmos o sábado?
Sim, há vários motivos.
—> Que poder arroga autoridade para mudar a Lei de Deus?
O papado.
—> Que mandamento da Lei de Deus o papado cuidou em mudar?
Especificamente o quarto mandamento.
—> A Igreja Católica reconhece haver mudado o sábado?
Sim, reconhecemos.
—> As autoridades católicas reconhecem não haver fundamento bíblico para a santificação do domingo?
Sim, reconhecemos não haver base bíblica.
—> O papado roga o domingo como marca ou sinal de sua autoridade eclesiástica e instituição exclusivamente católica?
Sim, a instituição dominical deveria ser de exclusividade
 católica.
—> O que dizem os católicos quanto à observância do domingo pelos protestantes?
Se os protestantes seguissem a Bíblia, deveriam se tornar adventistas do sétimo dia. Ao santificarem o domingo, estão reconhecendo nossa soberania e autoridade eclesiástica sobre a cristandade.
Não sou eu quem diz isso, o que está escrito em verde é uma síntese do que é declarado explicitamente em documentos oficiais da Igreja Católica, os quais veremos a seguir em seus pormenores.
QUESTÕES AOS CATÓLICOS
1) O que é a Lei de Deus? O que são os Dez Mandamentos?
O Pe. Fernando Bastos de Ávila, SJ, é quem fica responsável por esta resposta. Vejamos o que diz:
DECÁLOGO. Do grego ‘deka’ dez logos’ razão, sentença. É o conjunto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus que, segundo a tradição bíblica, foram comunicados por Jeová a Moisés, no Monte Sinai, insculpidos em pedra, que os israelitas conservaram na Arca da Aliança. Ele é a explicitação mais essencial à lei natural. (…) o Decálogo é a síntese mais perfeita de toda a experiência moral e religiosa da humanidade. É o código mais simples e mais fundamental sobre o qual, em última análise, repousam todas as legislações que regulam o comportamento humano.” — Em “Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo”, p. 170.
Muitas pessoas pensam que o Decálogo foi dado apenas ao povo de Israel, lá no Monte Sinai, e que não serve mais para o povo de Deus, na atualidade. O que podemos pensar disso? Quem vai responder isso é o famoso “Dicionário Enciclopédico da Bíblia”, organizado pelo Dr. A. Van Den Born, e publicado pela “Editora Vozes Ltda”. (católica). Ele diz:
“O dom da lei de Deus, porém, e particularmente o do decálogo não era destinado apenas para o Israel segundo a carne, mas também para o ‘novo Israel’, que é a Igreja de Cristo. Por isso o decálogo é várias vezes citado no Novo Testamento por Jesus e pelos apóstolos.”— Coluna 363.
Outra vez, a contribuição do Pe. Júlio Maria, no mesmo livro:
“Deus escreveu os mandamentos em duas pedras como no-lo indica a Bíblia. (…) Na primeira pedra estavam escritos os mandamentos que indicam os nossos deveres para com Deus… e na segunda, estavam escritos os nossos deveres para com os homens. (…) Os mandamentos da lei de Deus encontram-se no Êxodo e no Deuteronômio (5:6-21).” — Op. cit., p. 86 e 95.
Muito esclarecedor este texto acima!
—> Deus escreveu em tábuas de pedra, os Dez Mandamentos;
—> A primeira tábua tem os deveres do homem para com Deus; isto é, o “amar a Deus sobre todas as coisas”;
—> A segunda tábua tem os deveres do homem para com o homem; isto é, “amar o próximo como a si mesmo”;
—> Os Dez Mandamentos se encontram, nas Sagradas Escrituras, nos livros de Êxodo (capítulo 20) e de Deuteronômio (capítulo 5).
Conforme foi visto acima, esses teólogos e autoridades da Igreja Católica têm a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, numa alta estima.
2) Existe diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
Às vezes, encontramos, nas Escrituras Sagradas, algumas afirmações que parecem se contradizer. Uma hora ela fala que a lei é eterna e não pode ser abolida; outra hora, que a lei passou. A que se deve essa aparente confusão? Vamos atentar para o que escreveu o Pe. Júlio Maria, esclarecendo o problema:
“Os preceitos do Antigo Testamento dividem-se em três gêneros:
“1o. Os preceitos morais, que prescrevem aos homens os seus deveres para com Deus e para com o próximo.
“2o. Os preceitos cerimoniais, que indicam os ritos exteriores e as cerimônias que os judeus deviam seguir no culto divino.
“3o. Os preceitos judiciais, que determinam o modo de administrar a justiça ao povo.
“Destes três gêneros de preceitos, só o primeiro fica em pé, integralmente; os outros preceitos só têm o valor que lhes comunica a palavra de Jesus Cristo.
“A lei antiga, na sua parte cerimonial, era apenas uma figura da nova lei, e é por isto que cessou, desde que foi promulgada a lei nova.”
 — Em “Ataques Protestantes”, p. 96–97.
De tudo que está registrado, fica mais do que claro que esses documentos confessionais cristãos históricos, além de mestres de outras confissões, admitem que existam pelo menos duas leis, dentre outras, das quais fala a Escritura Sagrada:
—> Lei Moral — sumariada nos Dez Mandamentos, e
—> Lei Cerimonial — representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
Os preceitos morais permanecem; os cerimoniais, eram uma figura, “sombra dos bens futuros”, e foram substituídos pela Realidade: Cristo; e os judiciais, só existiram enquanto havia a nação de Israel como uma teocracia (governada por Deus)! E os dez mandamentos morais tratam do amor a deus e do amor ao próximo.
3) A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, estão vigentes para o cristão?
Quem responde a esta pergunta é o Frei Leopoldo Pires Martins, OFM, no “Catecismo Romano”, onde lemos:
“Dentre as razões que movem o coração do homem a cumprir os preceitos do Decálogo, sobressai, como o mais eficiente, o fato de ser Deus o autor dessa mesma lei. (…) Estava essa luz divina quase ofuscada por maus costumes e vícios inveterados entre os homens. Todavia, pela promulgação da Lei de Moisés, Deus não trouxe uma luz nova, mas deu antes maior fulgor à primitiva. É preciso explicar assim, para que o povo não se julgue livre do Decálogo, quando ouve dizer que a Lei de Moisés está abrogada.
“Ainda mais. É absolutamente certo que não devemos cumprir esses preceitos, por ser Moisés que os promulgou, mas por serem inatos em todos os corações, e por terem sido explicados e confirmados por Cristo Nosso Senhor.”
 — P. 399–400.
Aí está! Não só a “Santa Madre Igreja” crê que o Decálogo está em vigor, mas incentiva a todos os fiéis para obedecê-los.
Também o já citado Padre Júlio Maria adiciona mais alguma coisa ao que foi lido.
“Os mandamentos, com o ensino moral, são eternos porque são a expressão da lei natural; e por isso Jesus Cristo não pode suprimi-los.” — Op. cit., p. 98.
Também podemos encontrar a resposta a esta questão no “Primeiro Catecismo da Doutrina Cristã”, que diz o seguinte:
“Sim. Somos obrigados a observar os mandamentos da lei de Deus, pois devemos respeitar a ordem que o Pai Celeste quis dar ao mundo. Basta pecar gravemente contra um só deles para merecermos o inferno.

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