Translate

domingo, 20 de novembro de 2016

DEUS AMA OS ESPIRITAS MAIS O ESPIRITISMO NAO.

Série Espiritismo : Saiba porque as Doutrinas Espíritas não são Bíblicas

28 comentários:

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Deus ama a todos sem distinção de crença, cor, e condição social. O amigo que fala de Karma está totalmente mau informado. No Espiritismo não existe Karma. Essa palavra é usada pelos Budista. O que o irmão afirma que foi refutado do espiritismo se explique melhor. O Espiritismo quer queiram quer não é a terceira revelação da Lei de Deus e uma religião que não se formou sob a égide da violência e a sua finalidade precípua é : Fora da Caridade não Há Salvação". Se quiseres responder as minhas indagações escreva para celpaiva@oi.com.br para discutirmos melhor sobre religião. O amigo mostra ser um daqueles protestantes ferrenhos.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

A BÍBLIA NÃO É A PALAVRA DE DEUS.

“Ninguém nasce para sofrer. Se nesse instante você está sofrendo, não ande de cabeça baixa, desalentado. Para tudo existe uma solução. Não aumente o sofrimento. Nós todos viemos ao mundo para progredir; a dor, muitas vezes, faz esse processo. No entanto, não é o principal nem o mais necessário. Você é também um irmão de Cristo: então, se sofre agora, faça como Ele após o Calvário: renasça para a felicidade, para a vida. Você merece ser feliz”. Se vista de esperança. Uma esperança forte, concreta, verdadeira. Não se deixe vencer pelos problemas e aflições. Você é mais forte do que eles. Tenha confiança nisso. Quanto mais você acredita que carrega grande força no peito, mais ela quer sair para se tornar realidade e trazer alegria e paz a você e aos outros. Busque força. Confie. Deus, a força que há em você, não tem limites no que pode e ama. Temos visto com muita frequência pessoas, religiosos afirmarem que a Bíblia é a palavra de Deus.
Para nós seres humanos imperfeitos, aceitamos Deus como nosso Pai Maior, já que o Cristo, assim o chamava. Uma definição muito inteligente sobre Deus foi a que nós aceitamos sem tirar o mérito das outras. “Deus é a Inteligência Suprema Causa Primária (primeira) de todas as coisas”. Espírito são seres inteligentes que habitam o Universo e Deus está sempre a cria-los. Ressalte-se que Espírito não tem sexo, mas ele quando recebe uma missão aproxima-se de um processo de fecundação, onde o espermatozoide se une ao óvulo formando um zigoto. Ali ele espera a formação de corpo durante nove meses para de ele tomar conta. Nesse período ele fica como se estivesse em estado de repouso. Aquela gestação já tem DNA e poderá ser masculina ou feminina. Voltando ao tema em que muitos afirmam que a Bíblia é a palavra de Deus temos que meditar bastante. Se a própria Bíblia é quem diz isso, então não vale. Queremos saber de uma fonte fidedigna se tal afirmação é convincente.
Nós seres humanos estamos a cata de provas, seja ela para chegarmos a conclusão sobre a nossa existências e as Leis Divinas que nos regem. Não somos incrédulos, mas a procura de provas mostra que a inteligência humana está nos forçando a isso. Existem muitas declarações bíblicas que servem tão somente para provar que ou Deus não é “essa coisa benigna e maravilhosa” que as religiões dizem, ou então ela não é a palavra de Deus. Procuramos entender que se Deus é esse divindade tão boníssima ele jamais seria sanguinário como vemos em diversas passagens do Antigo Testamento, onde o clã de Abrão, Isaque e Jacó, o designou Deus de Israel o chamando de Yahveh, Javeh e Jeová. Qualquer ser humano com o mínimo de conhecimentos médicos jamais chegaria a conclusão que o hímen será garantia de virgindade. Existem esses apetrechos corporais que podem ser elásticos e mesmo com relações sexuais eles não se rompem.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Ou seja, o critério tribal e machista do sangue nos lençóis para garantir a virgindade da esposa na noite de núpcias não é senão uma prática machista, bárbara, torpe e injusta. Que se passa com a lei do todo-amoroso pai Iahvéh? Vocês consideram Iahvéh como Pai? Em Deuteronômio 22:13-21: "Caso um homem tome esposa e realmente tenha relações com ela, e venha a odiá-la, e ele a tenha acusado de atos notórios e lhe tenha dado má fama, e tenha dito: 'Esta é a mulher que tomei, e passei a chegar-me a ela e não achei nela evidência de virgindade', então o pai da moça e a mãe dela têm de tomar a evidência da virgindade da moça e apresentá-la aos anciãos da cidade, junto ao portão dela; e o pai da moça tem de dizer aos anciãos: 'Dei minha filha a este homem por esposa e ele passou a odiá-la. E eis que a acusa de atos notórios, dizendo: "Não achei na tua filha evidência de virgindade." Ora, esta é a evidência da virgindade de minha filha.' E eles têm de estender a capa diante dos anciãos da cidade. E os anciãos daquela cidade têm de tomar o homem e têm de discipliná-lo. E têm de multá-lo em cem ciclos de prata e dá-los ao pai da moça, porque deu má fama a uma virgem em Israel; e ela continuará a ser sua esposa.
Não se lhe permitirá divorciar-se dela em todos os seus dias. "Se, porém, este assunto se provou verdadeiro, não se achando evidência de virgindade na moça, então eles têm de levar a moça para fora, à entrada da casa de seu pai, e os homens da sua cidade têm de matá-la a pedradas e ela tem de morrer, porque cometeu uma ignominiosa insensatez em Israel, cometendo prostituição na casa de seu pai. Assim tens de eliminar o mal do teu meio." Pode ver-se a lei torpe, ignorante, machista e sádica, típica de um povo de pastores incultos e bárbaros, e a sua deidade sádica, mórbida e doente, que os cristãos no seu proselitismo dizem ser um "Deus de amor". Primeiro, utilizam um critério de virgindade absolutamente ineficiente. Muitíssimas mulheres inocentes que não sangravam na noite de núpcias morriam apedrejadas injustamente. Por outro lado, note como se penaliza o mal: Se o homem mente, é açoitado e cobra-se dele uma indenização monetária.
Supõe-se que a mulher mente (algo impossível de provar com lençóis sem sangue) então paga com a sua vida. Isto é um machismo injusto e cruel.. Este é mais um exemplo das leis bárbaras que o povo de sádicos aborígenes hebreus colocou na boca da sua deidade irascível, sedenta de sangue, de ódio e de vingança. Só um néscio fundamentalista pode dizer que esta lei é "justa, sábia e inspirada" por Deus. Portanto, ou a Bíblia não é a palavra de Deus, ou Deus não é este exemplo de bondade e de justiça apregoado pelos religiosos. São suspeições que devemos estudar bastante para se chegar a uma conclusão plausível. Não precisamos chegar a esse ponto para dizer que Deus é cruel. São visões e comportamentos humanos da época, pois Moisés nos mostrou Deus de uma maneira e Jesus Cristo de outra. Jesus não nominou Deus, pois sempre o chamava de meu Pai. E é pelos ensinamentos de Jesus e pela fé que acreditamos na existência desse grande ser Supremo.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Afirmar que a Bíblia é a palavra de Deus torna essa afirmativa repleta de polecimidade, pois o Pai Maior não desceu do seu grande pedestal divino, para ditar normas aos espíritos imperfeitos frutos da sua criação. Espírito são seres inteligentes que habitam o Universo, e Deus está sempre a cria-los. Na realidade o que é a Bíblia? A maioria afirma que a Bíblia é a sagrada escritura, o conjunto de livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento, que contém as doutrinas que orientam o comportamento dos cristãos. Do grego “biblion”, que significa “livro” “rolo”. A palavra Testamento (em hebraico “berith”) significa aliança, contrato, pacto. A Bíblia judaica é chamada de Velho Testamento pelos cristãos. A primeira Bíblia conhecida pelos cristãos foi à judaica, na qual vêm à profecia da vinda de Jesus. A Bíblia judaica era conhecida em duas formas pelos cristãos antigos: a original em hebraico e a tradução grega conhecida por Septuaginta. A Bíblia foi escrita em três línguas: hebraico, aramaico e grego. O Antigo Testamento foi escrito maioritariamente em hebraico e algumas partes em aramaico, enquanto o Novo testamento foi escrito em grego. O Antigo Testamento é composto pelo Pentateuco, Livros Históricos, Livros Poéticos e Livros Proféticos. O Novo Testamento é formado pelos Evangelhos, Ato dos Apóstolos, Cartas, e o Apocalipse.
A Bíblia Sagrada é o livro mais vendido de todos os tempos e já foi traduzida em mais de 2.000 idiomas. O primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, foi escrito por volta de 1.445 antes de Cristo, e o último livro, o Apocalipse foi escrito por volta de 90 a 96 depois de Cristo. A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens, em um período que totalizou cerca de 1.600 anos. Para os católicos, a Bíblia é composta por 73 livros divididos em 46 do Antigo testamento e 27 do Novo Testamento. Para os Protestantes, a Bíblia tem 66 livros. 39 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. O Antigo Testamento possui 39 livros que relatam histórias relacionadas à criação do mundo e todos os acontecimentos que se seguiram até aos anos 445 antes de Cristo. No seu último livro (Malaquias), fala sobre a vida do Messias. Dentre os inúmeros livros apócrifos (que não foram escritos por inspiração divina), existem sete livros sagrados reconhecidos pela Igreja católica que não constam no Antigo Testamento da Bíblia Cristã: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.
O Novo Testamento possui 27 livros que apresentam a história de Jesus Cristo, englobando acontecimentos durante sua vida e após a sua morte. Os Atos dos Apóstolos narram à história mais antiga da Igreja, enquanto os quatro Evangelhos retratam, de formas diferentes a vida de Jesus. O Novo Testamento contém as Cartas de São Paulo, entre outras. No final do Novo testamento, está o Livro do Apocalipse, que descreve o fim do mundo e a Segunda Vinda de Jesus, onde todos seriam julgados e o governo justo de Deus viria a Terra. No sentido figurado, a palavra Bíblia é empregada para designar um livro de extrema importância, que contém as informações relevantes sobre determinada área do conhecimento, por exemplo: “Bíblia da Administração Financeira” entre outros.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Um aspecto que chamou a atenção de muita gente foi sobre uma história que virou filme, senão vejamos: “Um livro que está causando polêmica e que virou filme. O autor desta peripécia chama-se Moacyr Scliar e tem a seguinte sinopse. Uma mulher de nosso tempo, empregada de uma loja de louças, submete-se a uma terapia de vidas passadas e conclui que numa encarnação anterior, há três mil anos, foi ela que escreveu a primeira versão da Bíblia. A mulher que escreveu a Bíblia é o relato em primeira pessoa da trajetória fabulosa dessa personagem anônima, filha de um pastor de cabras do deserto, que vai a Jerusalém e torna-se uma das setecentas esposas do rei Salomão”. Tem mais: “Por ser a única letrada do harém, o soberano a encarrega de escrever a história do povo judeu, ainda que para isso ela entre em choque com os sisudos escribas oficiais da corte”.
Unindo erudição, fantasia e humor, Moacyr Scliar brinda o leitor com uma recriação deliciosa da vida cotidiana na Jerusalém do tempo de Salomão, oferecendo novas e irreverentes versões para conhecidos episódios bíblicos. Misto de narrativa de aventura e sátira de costumes, a mulher que escreveu a Bíblia faz parte daquela seleta categoria dos livros que é impossível - parar de ler. Queríamos reafirmar que esta sinopse não é de nossa autoria, mas inserimos nesta matéria para chamar a atenção dos religiosos de plantão, que até o presente momento não se manifestaram a respeito do livro e do filme. Vocês seriam capazes de assimilar tais fatos como verdadeiros? Alguns exegetas, estudiosos em religião afirmam que a Bíblia não é apenas a Bíblia. Ela também funciona como uma espécie de Constituição. Natural: o Livro Sagrado não é exatamente um livro, mas uma coleção de 66 livros. Alguns livros são basicamente de histórias, caso do Gênesis, que narra o início dos tempos e as origens do povo de Israel.
Outros não. Eram obras que, antes de entrarem para a Bíblia, tinham vida própria na forma de códigos de conduta. Ou seja: eram versões antigas, escritas entre o século 10 a.C. e 5 a.C., daquilo que hoje conhecemos como "código civil" e "código penal". Esses códigos, essas leis, estão principalmente nos livros Deuteronômio e Levítico. Mas aparecem por praticamente toda a Bíblia, inclusive no Novo Testamento, escrito a partir do século 1 e que revisa boa parte dessas leis. Por essas, muitos preceitos bíblicos são contraditórios ou sujeitos a mais de uma interpretação. "No contexto em que foram escritos, porém, eles ajudaram a formar um povo com uma identidade tão forte que sobreviveria a séculos de diáspora e uma religião que dominaria o mundo ocidental", diz o historiador Marc Zvi Brettler, professor de estudos judaicos da Universidade Brandeis, nos EUA.
Nas próximas páginas, vamos fazer uma viagem pelas leis daquele tempo e daquele espaço. É a Bíblia. Mas como você nunca leu. Poucas coisas mudaram tanto nos últimos 3 mil anos como a instituição do casamento. Então esse é o nosso primeiro tópico. Para começar, o Velho Testamento deixa claro que as mulheres deveriam ser funcionárias de seus maridos. Funcionárias mesmo: não só com deveres, mas com direitos também. Se uma esposa fosse "demitida" pelo parceiro, por exemplo, podia ganhar uma carta de recomendação, que a moça podia usar como trunfo na hora de tentar uma vaga de mulher de outro sujeito. Não é exagero falar em "vaga": um homem podia ter tantas esposas quanto quisesse (ou melhor: quanto pudesse adquirir e sustentar). A poligamia era a regra. Tanto que o primeiro caso aparece logo no capítulo 4 do primeiro livro da Bíblia: "E tomou Lameque para si duas mulheres" (Gênesis). São opiniões e mais opiniões que deixam alguns de orelha em pé, mas qual será a verdadeira história da Bíblia?

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Sobre o sexo ela se apresentava assim: “Sexo, além de polígamo, qualquer homem podia ter amantes, contanto que oficiais. Eram as concubinas. Jacó trabalhou 14 anos pela posse de suas duas mulheres - mas ganhou duas concubinas de bônus pelos bons serviços prestados”. Uma série de regras estabelece como deve ser a vida sexual também: toda mulher tem de se casar virgem, ou então poderá ser dispensada pelo marido - por outro lado, se o marido acusar falsamente a esposa de não ter casado casta, deve permanecer com ela até o fim da vida. Gosto e aprecio ler uma das melhores revistas que existe no Brasil, a Superinteressante, e foi nessa litura dinâmica de me deparei com um assunto bastante perspicaz e que para alguns estudiosos tem um principio fundamental valioso. A história de Deus foi escrita pelos homens. Mas quem é o autor do livro mais influente de todos os tempos? Uma boa indagação que merece uma resposta bastante inteligente. Vejam como as respostas são surpreendentes. (Fonte: José Francisco Botelho e Bruno Garattoni – publicado em 30/11/2008). Em algum lugar do Oriente Médio, por volta do século 10 a.C., uma pessoa decidiu escrever um livro. Pegou uma pena, nanquim e folhas de papiro (uma planta importada do Egito) e começou a contar uma história mágica, diferente de tudo o que já havia sido escrito. Era tão forte, mas tão forte, que virou uma obsessão.
Durante os 1 000 anos seguintes, outras pessoas continuariam reescrevendo, rasurando e compilando aquele texto, que viria a se tornar o maior Best seller de todos os tempos: a Bíblia. Ela apresentou uma teoria para o surgimento do homem, trouxe os fundamentos do judaísmo e do cristianismo, influenciou o surgimento do islã, mudou a história da arte – sem a Bíblia, não existiriam os afrescos de Michelangelo nem os quadros de Leonardo da Vinci – e nos legou noções básicas da vida moderna, como os direitos humanos e o livre-arbítrio. Mas quem escreveu, afinal, o livro mais importante que a humanidade já viu? Quem eram e o que pensavam essas pessoas? Como criaram o enredo, e quem ditou a voz e o estilo de Deus?
O que está na Bíblia deve ser levado ao pé da letra, o que até hoje provoca conflitos armados? A resposta tradicional você já conhece: segundo a tradição judaico-cristã, o autor da Bíblia é o próprio Todo-Poderoso. E ponto final. Mas a verdade é um pouco mais complexa que isso. Temos que afirmar que talvez não haja, na história do mundo, um povo mais misterioso que o povo hebreu ou judeu. Através de mil vicissitudes e perseguições, em meio a impérios que se ergueram e caíram de guerras e revoluções que assolaram o planeta, esse pequeno povo durante milhares de anos unido, tenaz e, de certo modo, invencível. Suas origens se remontam há muitos milhares de anos, e já vemos no Egito, na época da construção das pirâmides e na Babilônia como cativos na época de Ciro. Mas suas origens, todavia, se remontam há muitos séculos antes. Como os assírios, os caldeus e os fenícios, os judeus eram um povo semítico provavelmente surgido na Caldeia.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

A própria Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos humanas. A palavra do Senhor é sagrada, mas foi escrita por reles mortais. Como não sobraram vestígios nem evidências concretas da maioria deles, a chave para encontrá-los está na própria Bíblia. Mas ela não é um simples livro: imagine as Escrituras como uma biblioteca inteira, que guarda textos montados pelo tempo, pela história e pela fé. Aliás, o termo “Bíblia”, que usamos no singular, vem do plural grego ta biblia ta hagia – “os livros sagrados”. A tradição religiosa sempre sustentou que cada livro bíblico foi escrito por um autor claramente identificável. Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento (que no judaísmo se chamam Torá e no catolicismo Pentateuco) teriam sido escritos pelo profeta Moisés por volta de 1200 a.C. Os Salmos seriam obra do rei Davi, o autor de Juízes seria o profeta Samuel, e assim por diante. Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que os livros sagrados foram um trabalho coletivo. E há uma boa explicação para isso.
As histórias da Bíblia derivam de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel e pedaços da Jordânia, do Egito e da Síria. Durante séculos acreditou-se que Canaã fora dominada pelos hebreus. Mas descobertas recentes da arqueologia revelam que, na maior parte do tempo, Canaã não foi um Estado, mas uma terra sem fronteiras habitada por diversos povos – os hebreus eram apenas uma entre muitas tribos que andavam por ali. Por isso, sua cultura e seus escritos foram fortemente influenciadas por vizinhos como os cananeus, que viviam ali desde o ano 5000 a.C. E eles não foram os únicos a influenciar as histórias do livro sagrado. As raízes da árvore bíblica também remontam aos sumérios, antigos habitantes do atual Iraque, que no 3o milênio a.C. escreveram a Epopeia de Gilgamesh. Essa história, protagonizada pelo semideus Gilgamesh, menciona uma enchente que devasta o mundo (e da qual algumas pessoas se salvam construindo um barco).
Notou semelhanças com a Bíblia e seus textos sobre o dilúvio, a arca de Noé, o fato de Cristo ser humano e divino ao mesmo tempo? Não é mera coincidência. “A Bíblia era uma obra aberta, com influências de muitas culturas”, afirma o especialista em história antiga Anderson Zalewsky Vargas, da UFRGS. Foi entre os séculos 10 e 9 a.C. que os escritores hebreus começaram a colocar essa sopa multicultural no papel. Isso aconteceu após o reinado de Davi, que teria unificado as tribos hebraicas num pequeno e frágil reino por volta do ano 1000 a.C. A primeira versão das Escrituras foi redigida nessa época e corresponde à maior parte do que hoje são o Gênesis e o Êxodo. Nesses livros, o tema principal é a relação passional (e às vezes conflituosa) entre Deus e os homens.
Só que, logo no começo da Beeblia, já existiu uma divergência sobre o papel do homem e do Senhor na história toda. Isso porque o personagem principal, Deus, é tratado por dois nomes diferentes. Em alguns trechos ele é chamado pelo nome próprio, Yahweh – traduzido em português como Javé ou Jeová. É um tratamento informal, como se o autor fosse íntimo de Deus. Em outros pontos, o Todo-Poderoso é chamado de Elohim, um título respeitoso e distante (que pode ser traduzido simplesmente como “Deus”). Como se explica isso? Para os fundamentalistas, não tem conversa: Moisés escreveu tudo sozinho e usou os dois nomes simplesmente porque quis. Só que um trecho desse texto narra à morte do próprio Moisés. Isso indica que ele não é o único autor. Os historiadores e a maioria dos religiosos aceitam outra teoria: esses textos tiveram pelo menos outros dois editores.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Acredita-se que os trechos que falam de Javé sejam os mais antigos, escritos numa época em que a religiosidade era menos formal. Eles contêm uma passagem reveladora: antes da criação do mundo, “Yahweh não derramara chuva sobre a terra, e nem havia homem para lavrar o solo”. Essa frase, “não havia homem para lavrar o solo”, indica que, na primeira versão da Bíblia, o homem não era apenas mais uma criação de Deus – ele desempenha um papel ativo e fundamental na história toda. “Nesse relato, o homem é co-criador do mundo”, diz o teólogo Humberto Gonçalves, do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos, no Rio Grande do Sul. Pelo nome que usa para se referir a Deus (Javé), o autor desses trechos foi apelidado de Javista. Já o outro autor, que teria vivido por volta de 850 a.C., é apelidado de Eloísta. Mais sisudo e religioso, ele compôs uma narrativa bastante diferente. Ao contrário do Deus-Javé, que fez o mundo num único dia, o Deus-Elohim levou 6 (e descansou no 7o). Nessa história, a criação é um ato exclusivo de Deus, e o homem surge apenas no 6o dia, junto aos animais. Tempos mais tarde, os dois relatos foram misturados por editores anônimos – e a narrativa do Eloísta, mais comportada, foi parar no início das Escrituras. Começando por aquela frase incrivelmente simples e poderosa, notória até entre quem nunca leu a Bíblia: “E, no início, Deus criou o céu e a terra…”.
Em 589 a.C., Jerusalém foi arrasada pelos babilônios, e grande parte da população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Décadas depois, os hebreus foram libertados por Ciro, senhor do Império Persa – um conquistador “esclarecido”, que tinha tolerância religiosa. Aos poucos, os hebreus retornaram a Canaã – mas com sua fé transformada. Agora os sacerdotes judaicos rejeitavam o politeísmo e diziam que Javé era o único e absoluto deus do Universo. “O monoteísmo pode ter surgido pelo contato com os persas – a religião deles, o masdeísmo, pregava a existência de um deus bondoso, Ahura Mazda, em constante combate contra um deus maligno, Arimã. Essa noção se reflete até na ideia cristã de um combate entre Deus e o Diabo”, afirma Zalewsky, da UFRGS.
A versão final do Pentateuco surgiu por volta de 389 a.C. Nessa época, um religioso chamado Esdras liderou um grupo de sacerdotes que mudaram radicalmente o judaísmo – a começar por suas escrituras. Eles editaram os livros anteriores e escreveram a maior parte dos livros Deuteronômio, Números, Levítico e também um dos pontos altos da Bíblia: os 10 Mandamentos. Além de afirmar o monoteísmo sem sombra de dúvidas (“amarás a Deus acima de todas as coisas” é o primeiro mandamento), a reforma conduzida por Esdras impunha leis religiosas bem rígidas, como a proibição do casamento entre hebreus e não-hebreus. Algumas das leis encontradas no Levítico se assemelham à ética moderna dos direitos humanos: “Se um estrangeiro vier morar convosco, não o maltrates. Ama-o como se fosse um de vós”.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Outras passagens, no entanto, descrevem um Senhor belicoso, vingativo e sanguinário, que ordena o extermínio de cidades inteiras – mulheres e crianças incluídas. “Se a religião prega a compaixão, por que os textos sagrados têm tanto ódio?”, pergunta a historiadora americana Karen Armstrong, autora de um novo e provocativo estudo sobre a Bíblia. Para os especialistas, a violência do Antigo Testamento é fruto dos séculos de guerras com os assírios e os babilônios. Os autores do livro sagrado foram influenciados por essa atmosfera de ódio, e daí surgiram às histórias em que Deus se mostra bastante violento e até cruel. Os redatores da Bíblia estavam extravasando sua angústia. Por volta do ano 200 a.C., o cânone (conjunto de livros sagrados) hebraico já estava finalizado e começou a se alastrar pelo Oriente Médio. A primeira tradução completa do Antigo Testamento é dessa época. Ela foi feita a mando do rei Ptolomeu 2o em Alexandria, no Egito, grande centro cultural da época. Segundo uma lenda, essa tradução (de hebraico para grego) foi realizada por 72 sábios judeus. Por isso, o texto é conhecido como Septuaginta.
Além da tradução grega, também surgiram versões do Antigo Testamento no idioma aramaico – que era uma espécie de língua franca do Oriente Médio naquela época. Dois séculos mais tarde, a Bíblia em aramaico estava bombando: ela era a mais lida na Judéia, na Samária e na Galileia (províncias que formam os atuais territórios de Israel e da Palestina). Foi aí que um jovem judeu, grande personagem desta história, começou a se destacar. Como Sócrates, Buda e outros pensadores que mudaram o mundo, Jesus de Nazaré nada deixou por escrito – os primeiros textos sobre ele foram produzidos décadas após sua morte. E o cristianismo já nasceu perseguido: por se recusarem a cultuar os deuses oficiais, os cristãos eram considerados subversivos pelo Império Romano, que dominava boa parte do Oriente Médio desde o século 1 a.C. Foi nesse clima de medo que os cristãos passaram a colocar no papel as histórias de Jesus, que circulavam em aramaico e também em coiné – um dialeto grego falado pelos mais pobres. “Os cristãos queriam compreender suas origens e debater seus problemas de identidade”, diz o teólogo Paulo Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Para fazer isso, criaram um novo gênero literário: o evangelho.
Esse termo, que vem do grego evangélion (“boa-nova”), é um tipo de narrativa religiosa contando os milagres, os ensinamentos e a vida do Messias. A maioria dos evangelhos escritos nos séculos 1 e 2 desapareceu. Naquela época, um “livro” era um amontoado de papiros avulsos, enrolados em forma de pergaminho, podendo ser facilmente extraviados e perdidos. Mas alguns evangelhos foram copiados e recopiados à mão, por membros da Igreja. Até que, por volta do século 4, tomaram o formato de códice – um conjunto de folhas de couro encadernadas, ancestral do livro moderno. O problema é que, a essa altura do campeonato, gerações e gerações de copiadores já haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido, seja de propósito.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

“Muitos erros foram feitos nas cópias, erros que às vezes mudaram o sentido dos textos. Em certos casos, tais erros foram também propositais, de acordo com a teologia do escrivão”, afirma o padre e teólogo Luigi Schiavo, da Universidade Católica de Goiás. Quer ver um exemplo? Sabe aquela famosa cena em que Jesus salva uma adúltera prestes a ser apedrejada? De acordo com especialistas, esse trecho foi inserido no Evangelho de João por algum escriba, por volta do século 3. Isso porque, na época, o cristianismo estava cortando seu cordão umbilical com o judaísmo. E apedrejar adúlteras é uma das leis que os sacerdotes-escritores judeus haviam colocado no Pentateuco. A introdução da cena em que Jesus salva a adúltera passa a ideia de que os ensinamentos de Cristo haviam superado a Torá – e, portanto, os cristãos já não precisavam respeitar ao pé da letra todos os ensinamentos judeus.
A julgar pelo último livro da Bíblia cristã, o Apocalipse (que descreve o fim do mundo), o receio de ter suas narrativas “editadas” era comum entre os autores do Novo Testamento. No versículo 18, lê-se uma terrível ameaça: “Se alguém fizer acréscimos às páginas deste livro, Deus o castigará com as pragas descritas aqui”. Essa ameaça reflete bem o clima dos primeiros séculos do cristianismo: uma verdadeira baderna teológica, com montes de seitas defendendo ideias diferentes sobre Deus e o Messias. A seita dos docetas, por exemplo, acreditava que Jesus não teve um corpo físico. Ele seria um espírito, e sua crucificação e morte não passariam – literalmente – de ilusão de ótica. Já os ebionistas acreditavam que Jesus não nascera Filho de Deus, mas fora adotado, já adulto, pelo Senhor. A primeira tentativa de organizar esse caos das Escrituras ocorreu por volta de 142 – e o responsável não foi um clérigo, mas um rico comerciante de navios chamado Marcião.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA UBT- DO PORTAL CEN( LUSO-BRASILEIRO)-DO RECANTO DAS LETRAS- DO PARA LER E PENSAR- E DA ALOMERCE.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

POR QUE NÃO DISCUTIMOS RELIGIÃO?

POR QUE NÃO DISCUTIMOS RELIGIÃO?
“Pelo que se dizia, ele era um homem autossuficiente, sabia se sair bem de qualquer situação, progressista e responsável, distribuía otimismo. Mas, um dia, quando à sua casa comercial pegou fogo, tudo desandou. Perdeu o controle, veio à tempestade interior, a raiva e o desespero. Na verdade, nem parecia o mesmo. O fato é que ele tinha apenas a aparência de calma e equilíbrio”. (Lourival Lopes).

A Igreja Católica no decorrer dos tempos tem ocultado fatos valiosos para seus seguidores, talvez por achar que os Evangelhos proscritos ou apócrifos como queiram, venham denegrir a imagem do catolicismo. Acima de qualquer religião está a fé humana. Sem fé nenhuma religião conseguirá atingir seus objetivos. Aqui inserimos uma passagem do Evangelho de Felipe em que ele diz: “O escravo só quer ser livre e não ambiciona adquirir os bens de seu senhor. Porém o filho não é somente um filho, pois reclama a herança do pai. Os que herdam dos mortos estão eles mesmos mortos e herdam dos mortos. Os herdeiros do que é vivo estão vivos e são herdeiros tanto do que está vivo como do morto. Os mortos não são herdeiros de nada. Pois como pode aquele que está morto herdar? Se aquele que está morto herda o que é vivo ele não morrerá, mas o que está morto viverá ainda mais.”.
Vejam o posicionamento das palavras vivo e morto são antagônicas e para Felipe representava muito o significado delas, bem como o próprio Mestre Jesus menciona em suas belas parábolas. “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”, mas como um morto pode enterrar outro? O mundo de hoje está repleto de mortos, mas, no entanto, vivem. Os que compreenderam as palavras de Jesus sabem o porquê de tal afirmação. Quem mata, rouba, assalta, sequestra, estupra e mata, quem se insere no mal para o divino são verdadeiros “mortos”, bem como, aqueles que não têm fé e são materialistas ao extremo podem ser considerados mortos.
Vai mais além à narração de seu Evangelho, Felipe quando afirma que: “O pagão não morre, pois ele nunca viveu para que possa morrer. Aquele que acreditou na verdade encontrou a vida e corre o perigo de morrer, pois está vivo. A partir da vinda de Cristo, o mundo foi criado, as cidades embelezadas e os mortos levados embora. Quando éramos hebreus, éramos órfãos e só tínhamos a nossa mãe, mas quando nos tornamos cristãos tivemos tanto pai como mãe”. Existe muita sabedoria nas palavras de Felipe, visto que o Cristo sempre existiu, mas em Espírito. Quando em missão veio a Terra recebeu o nome de Jesus. Mesmo assim, quando Felipe fala em cristão temos que ter em mente que os primeiros seguidores de Jesus, ainda não se denominavam de cristãos. O Nome de cristão só veio a partir da conversão de Paulo, o apóstolo. Antes de Paulo, aqueles que seguiam o Mestre eram denominados de seguidores do caminho. Jesus na Terra representava o Pai Maior que é Deus. Jesus nunca nominou Deus, pois só o chamava de Pai. Diferente do “deus” do Antigo Testamento, em que o clã de Abraão nominou Jeová de deus de Israel.
Era uma divindade que nas palavras dele seria apenas o protetor dos israelenses. Os profetas de antanho tinham o poder de conversar do ele, e a história afirma que Moisés, Abraão e Elias conversavam face a face com Jeová. Jesus um Espírito mais evoluído dizia: “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Para um bom entendedor Jeová, Iaveh ou Javé, era apenas um espírito enviado por Deus, pois o próprio Jesus afirmava em suas pregações que ninguém na face da terra teve o privilégio de ver o Pai Maior. Acredite quem quiser. “Os que semeiam no inverno colhem no verão. O Inverno é o mundo, o verão é outro reino eterno (eon). Semeemos no mundo para que possamos colher no verão. Por esta razão é apropriado que não oremos no inverno. O verão sucede o inverno. Porém, se algum homem colher no inverno ele, na verdade, não estará colhendo, mas simplesmente arrancando, pois o inverno não oferecerá uma colheita para tal pessoa [...] mas também no sábado (...) é estéril”.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Verão e inverno duas estações do ano. O que teria a ver as duas com as explicitações de Felipe? Inverno representa abundância é sinal que todos deveriam estar bem, por isso ele diz que o inverno é o mundo. O mundo foi feito para o homem. O verão seria o inverso, outro reino como frisa Felipe. O que se tem no inverno deve ser compartilhado no verão. Aqui poderemos inserir a fraternidade, a caridade, o amor, o bem sobrepujando o mal. Quando ele fala sobre outro reino vem à palavra eon em parênteses. Aqui fica uma dúvida se realmente ele falou em éon, ou se a colocação foi feita por tradução, visto que na escala da ICS, a maior unidade de medida de tempo é o éon. A seguir vêm as eras (subdivisões dos éons); os períodos (subdivisões das eras); as épocas (subdivisões dos períodos); e as idades (subdivisões das épocas).
O conjunto de éons, eras e períodos que se estende do início da formação da Terra - há cerca de 4,5 bilhões de anos - a aproximadamente 530 milhões de anos atrás, compõe um grande intervalo de tempo geológico chamado Pré-Cambriano, que responde por quase 90% da história do nosso planeta. Em razão do número muito maior de informações e evidências científicas - encontradas na forma de fósseis, por exemplo –, o intervalo de tempo mais detalhado da história da Terra é justamente o posterior ao Pré-Cambriano, que faz parte de um único éon, o Éon Fanerozoico, subdividido nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozoica. Confira, abaixo, alguns detalhes sobre o que acontecia no planeta e com suas formas de vida nos principais intervalos da escala de tempo geológico da ICS.

Aqui já temos a parte científica empregada pelos homens de hoje. Essa palavra eon empregado por Felipe refere-se ao reino eterno. Por isso, conotamos em termos de indagação essa matéria visto que no evangelho de Felipe muita coisa fica clara a respeito de Jesus, o Cristo. “Cristo veio para resgatar alguns, salvar outros para redimir ainda outros”. Ele resgatou os forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que haviam dado como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu voluntariamente sua vida, mas ofereceu-há voluntariamente desde o dia em que o mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada como garantia. Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más. Luz e treva, vida e morte, direita e esquerda são irmãos entre si.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

São inseparáveis. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida, Mem a morte é morte. Assim é que cada um se dissolverá em sua origem primordial. “Mas os que estão exaltados acima do mundo são indissolúveis, eternos”. “Os nomes dados às coisas do mundo são muito enganadores, pois desviam nossos pensamentos do que é correto para o incorreto”. Assim, quem ouve a palavra "Deus" não percebe o que é correto, mas sim o incorreto. O mesmo ocorre com "Pai", "Filho" e "Espírito Santo", "Vida", "Luz", "Ressurreição", "Igreja" e tudo o mais. As pessoas não percebem o que é correto, mas sim o incorreto, (a menos) que tenham aprendido o que é correto. Só há um nome que não se pronuncia no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho, e que está acima de todas as coisas: o nome do Pai.

Pois o Filho não se tornaria Pai, a não ser que usasse o nome do Pai. Aqueles que têm este nome conhecem-no, mas não o pronunciam. Mas, aqueles que não têm este nome não o conhecem. A verdade fez com que os nomes surgissem no mundo por nossa causa, pois não é possível aprendê-la sem estes nomes. “A verdade é uma única coisa; é muitas coisas por nossa causa, para nos ensinar com amor sobre esta coisa una por meio de muitas coisas”. Os regentes (arcontes) queriam enganar o homem, porque viram que ele tinha parentesco com aqueles que são verdadeiramente bons. Eles tomaram o nome daqueles que são bons e deram-no aos que não são bons, para que, por meio dos nomes, pudessem enganá-los e vinculá-lo aos que não são bons.
E, depois, que favor os nomes lhes prestam! Fazem com que sejam tirados daqueles que não são bons e colocados entre os que são bons. Eles sabiam estas coisas, porque queriam apoderar-se do homem livre e torná-lo seu escravo para sempre. Há poderes que (...) o homem, não querendo que ele seja (salvo), para que eles possam (...). Porque se o homem for (salvo, não haverá) nenhum sacrifício (...) e não serão oferecidos animais aos poderes. Na verdade, eram aos animais que eles ofereciam sacrifícios. Eles eram realmente oferecidos vivos, mas quando os ofertavam eles morriam. Quanto ao homem, ofereceram-no morto a Deus, e ele viveu. Antes da vinda do Cristo não havia pão no mundo.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Também no Paraíso, o lugar onde estava Adão, havia muitas árvores para alimentar os animais, mas não havia trigo para sustentar o homem. O homem costumava alimentar-se como os animais, mas quando veio Cristo, o homem perfeito, ele trouxe pão dos céus para que o homem pudesse ser nutrido com o alimento de homem. Os regentes pensavam que era por seu próprio poder e vontade que faziam o que estavam fazendo.
Mas o Espírito Santo, em segredo, estava realizando tudo através deles, segundo sua vontade. Como o evangelho de Felipe contém aproximadamente 30 páginas seria muito extensa a nossa concepção de aprendizes para desenvolver todo o pensamento em Felipe se baseou para escrever seu evangelho, mas como Deus, O Pai maior nos deu discernimento e inteligência, estamos fazendo aqui um arrazoado em nossa posição do que Felipe expos. A Verdade, que existia desde o princípio, está semeada por toda parte. E muitos a veem sendo semeada, mas são poucos os que a veem sendo colhida. Alguns dizem que Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Mas eles estão enganados. Não sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra de outra mulher?
Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é uma grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores. Esta virgem que nenhum poder violou (...) os poderes violaram a si mesmos. O Senhor não (teria) dito "Meu (Pai que está nos céus)." (Mt 16:17) se não tivesse outro pai. Neste caso, teria dito simplesmente "(Meu Pai)". O Senhor disse aos discípulos, (...) de cada casa. Tragam para a casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai. "Jesus" é um nome oculto, "Cristo" é um nome revelado. Por esta razão, "Jesus" não está particularmente ligado a nenhuma língua; seu nome é sempre "Jesus". "Cristo", porém, em siríaco é "Messias" e em grego, "Cristo". Talvez por essas conotações de Felipe a Igreja Católica tenha condenado seu evangelho. Thomé afirmava que se a Trindade deveria ser Pai, Filho, e Mãe, isto é um figura feminina, o que não desconsiderada o mérito, visto que o espírito antes da encarnação não tem um sexo definido. (Grifo nosso). Vejam a alma: ela é uma coisa preciosa que se encontra num corpo desprezível. (Grifo nosso).
Há os que têm medo de ressurgir nus. Por isto querem ressurgir na carne. Não sabem que são aqueles que vestem a (carne) que estão nus. (São) aqueles que (...) despir-se que não estão nus. "Nem a carne (nem o sangue) herdarão o Reino de (Deus)." (1 Co 15:50). Jesus pegou-os todos de surpresa, porque Ele não apareceu como era, mas da maneira como (seriam) capazes de vê-lo. Apareceu aos grandes como - grande; aos pequenos como pequeno, aos anjos como anjo, e aos homens como homem. Por isto sua palavra ocultou-se de todos. Alguns realmente o viram, pensando que estavam vendo a si mesmos. Mas quando apareceu gloriosamente aos discípulos sobre a montanha não era pequenino. Ele se tornou grande, mas fez com que os discípulos ficassem grandes, para que pudessem percebê-lo em sua grandeza. Disse naquele dia na ação de graças, "Vós que unistes a luz perfeita com o Espírito Santo, incorporai os anjos também a nós, como sendo as imagens". Paulo afirma que no homem habita um corpo espiritual, por isso no mundo espiritual não existe lugar para carne e sangue. Mesmo que Felipe tenha alguma vez que a carne faz parte do homem e ele não perde esse privilégio, ele estaria pensando como ser humano e não como um Espírito Puro como Jesus, pois com a sua grande pureza foi um único a pisar o orbe terrestre.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Depois da morte física a carne se destrói naturalmente e volta ao fluido cósmico universal de onde veio. Cristo, após a sua ressuscitação passou 40 dias e 40 noites na terra, mas em Espírito. O espírito pode tomar sua forma anterior e se comunicar, mas para isso tem que usar o ectoplasma para materializar-se, e ao se desmaterializar deixa o ectoplasma aqui, pois é substância material. Jesus quando de sua ascensão aos céus é envolto em nuvens, esse fenômeno é quando o espírito se liberta do ectoplasma e toma a sua forma original, um corpo sutil imperceptível aos olhos humanos. A religião deve ser estudada e se for discutida deve ser feito com cautela, pois poderemos nadar; nadar e morrer no seco e até nos estranharmos. Pense nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE-DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

A Bíblia do Cristão é o Novo Testamento. O Velho não faz parte da Bíblia do Cristão , ela é Judaica e seu Deus é cruel e assassino. Deus amando o homem ama em tudo, mesmo que ele seja ateu ou professe qualquer religião. Nós estamos aqui para evoluirmos e não é pela religião que isso acontecerá, pois Jesus não criou nenhuma deles. Todas as religiões são obras humanas. Quem ama Jesus assimila os seus dois mandamentos infalíveis: "AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS" E "AO PRÓXIMO COMO NÓS MESMOS". O homem que pratica o bem, a fraternidade, a caridade e o amor ao próximo estará mais perto de Deus e aqueles que se apegam somente a religião estarão mais longe Dele.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

VOCÊ ACREDITA EM REENCARNAÇÃO?
Em João, (17:11-12), vemos o seguinte: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego?” (João, 91-2). “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que Jesus lhes falara de João Batista.” (Mateus, 17:11-12).
Em épocas imemoriais, os Vedas, no transcurso da iniciação, apregoavam as leis que presidem os chamados mistérios da imortalidade da alma, da pluralidade das existências e dos mundos, e das comunicações dos chamados mortos. A crença nas vidas sucessivas é compartilhada por mais da metade da população do mundo, embora para algumas igrejas ela continue autêntica heresia. As três passagens dos Evangelhos comprovam que o princípio da reencarnação era ponto pacífico entre os discípulos de Jesus, sendo também apregoado pelo próprio Mestre.
No colóquio com Nicodemos, ficou positivado: “Quem não renascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”, quem não nascer de novo, não pode, não pode ver o reino de Deus. Na passagem do cego de nascença deduz-se com clareza que, se os apóstolos não partilhassem da crença da reencarnação, não fariam uma pergunta daquela forma: “Quem pecou para que o homem nascesse cego, ele ou seus pais?”. É óbvio que o pecado somente poderia ter sido cometido em vida anterior. Na passagem sobre João Batista, O Mestre deixou bem definido que “o Espírito de Elias estava reencarnado em João Batista”.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

O Bramanismo também tinha e tem como base a crença nessa lei. Krishna renovou as doutrinas védicas, ensinando que “o corpo é o envoltório da alma que aí faz a sua morada, sendo uma coisa finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna”, quando o corpo entra em dissolução, se a pureza é que predomina, a alma voa para as regiões onde habitam esses seres puros, que têm o conhecimento do Altíssimo.
Mas se é dominada pela paixão, a alma vem de novo habitar entre aqueles que estão presos às coisas da terra. João Evangelista acrescenta em seu Evangelho que: “Jesus estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Veio como uma luz brilhando nas trevas, mas as trevas não a compreenderam”.
Para o espírita, a reencarnação é a oportunidade dada por Deus para que as pessoas possam se redimir de seus erros, alcançando assim a iluminação. Os críticos do espiritismo dizem, entretanto, que isso é injusto, pois não é certo fazer alguém se redimir de um mal que não sabemos ter cometido. A verdade, entretanto, é que o fato de renascermos sem nos lembrar das vidas passadas é mais um sinal do amor de Deus.
Ajudar alguém que nos é querido é fácil e simples, ajudar aqueles que nos são desconhecidos é mais difícil e requeira amor ao próximo, um dos ensinamentos básicos deixados por Jesus. O mesmo vale para os nossos erros, ou erros dos outros. Fazer duas pessoas que se odiavam em outras vidas nascer na mesma família ou amigos é uma forma simples e humana de mostrar que temos todos algo em comum. O erro passa o amor sempre continua.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA E ESCRITOR

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

A AUTÓPSIA DE CRISTO
“Os "donos" do Brasil se embalam numa falsa segurança. Pois, se há um país sem dono, é este. Se há um país desenganado, envergonhado de si mesmo, vencido, faminto, nu, doente, analfabeto, irritado, é este”. (Rachel de Queiroz).

A revista “Isto É”, de 20 de fevereiro de 2008 - nº. 1998 traz um assunto deveras impressionante: “A Autópsia de Cristo”. “Estudo inédito do legista americano Frederick Zugibe revela cientificamente o que ocorreu com o corpo de Jesus durante os momentos do calvário.” Matéria escrita pela colunista Natália Rangel. É impressionante o número de cientistas, exegetas, curiosos, que tentam descobrir como desencarnou Jesus, e aonde se encontra seus restos mortais. O médico legista se diz católico e fez seus relatos baseados nos ensinamentos bíblicos, nas pesquisas, nos artigos e livros que escreveu. Primeiro afirma ser temente a Deus e a jornalista afirma que por ser de objetividade científica, lhe assegurou a imparcialidade do estudo. Queríamos aqui dizer que jamais devemos ser tementes a Deus, e sim amá-lo, e a imparcialidade tem como sinonímia aquele que julga desapaixonadamente; reto, justo e que não sacrifica a sua opinião à própria conveniência, nem às de outrem. Primeiro, nós como espíritos imperfeitos, criados simples e “ignorantes”, não podemos julgar ninguém. O estudo científico muitas vezes pode criar celeumas e não chegar ao denominador comum. É louvável que um médico legista dê sua opinião acerca dos motivos que levaram Jesus à “morte”. Nunca fomos donos da verdade, mas existe no estudo do cientista um contradito. Dizer que Jesus foi pregado na cruz nas mãos é ignomínia, pois a maioria sabe que Jesus foi crucificado com pregos nos punhos, visto ser as mãos frágeis para sustentar o corpo de qualquer pessoa, mesmo com a sustentação dos braços com cordões, cordas e outros materiais. O sofrimento de Jesus já está muito conhecido, pelos livros, filmes e narrações humanas, principalmente de religiosos adeptos do cristianismo. Se o livro Sagrado, a Bíblia como afirmam os adeptos do cristianismo tivesse toda a história da humanidade como realmente aconteceu, visto que muita coisa se perdeu no tempo e no espaço, passou de pai para filho, é cópia de cópia e além do mais, uniram o Novo Testamento ao Velho, que é da religião hebraica, talvez tivéssemos um estudo mais consistente e verdadeiro.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Muitas religiões contestam e discriminam a Doutrina Espírita, e afirmar que os espiritistas conversam com os mortos. Isso é hipocrisia, pois os Espíritos desencarnados é quem procuram os encarnados para repassar mensagens espirituais e muitas vezes pedir ajudas por se encontrarem em situação de sofrimento pelos erros cometidos na Terra. Católicos e protestantes dizem que a Bíblia foi escrita por inspiração divina, nesse aspecto eles se contradizem. Inspirados em quem? Se o pensamento deles é esse, então estão concordando com os ensinamentos do Espiritismo, visto que os profetas de antigamente eram médiuns, inclusive Jesus. Voltando ao estudo do Frederick, ele também se esqueceu de citar se Jesus foi vítima ou não do crucifragium, e porque ele teria ressuscitado no domingo, já que ele exalou o último suspiro na sexta-feira já ao cair da tarde. A vida de Jesus foi tão espezinhada que qualquer estudo a posteriori nos deixa com uma pulga atrás da orelha. Já para os Rosa-Cruzes afirmam veementemente que Jesus morreu de velhice e não passou por todo esse sofrimento. Admitimos ser Jesus um Espírito Puro cuja missão aqui na Terra era pregar a paz, o amor, o perdão, a fraternidade e caridade. Vejam como a imperfeição humana é vasta, pensavam os poderosos que Cristo teria vindo com a finalidade de se tornar rei. E pelo orgulho, pela inveja dos poderosos de antigamente foi barbaramente assassinado.
A jornalista faz a seguinte indagação: “De duas”, uma: sempre que a ciência se dispõe a estudar as circunstâncias da morte de Jesus Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou se baseiam ou se baseiam exclusivamente nos fundamentos teóricos dos textos bíblicos e não chegam a resultados práticos. Queremos discordam da nobre jornalista, visto que o ateu ele não é totalmente contrário à existência Divina. A + Teo = a + Deus (em busca ou a procura de Deus). Os textos bíblicos podem ser vistos de três formas: literal, simbólica e alegórica e que Jesus falava através de parábolas e quem lê esses textos muitas das vezes faz interpretações errôneas. Como morreu Jesus é um estudo interessante, mas não deixa de ser uma interpretação humana. É mais um que vai para a galeria dos pesquisadores, pois como dizia Thomé é ver para crer. Acreditamos pela fé e pelos ensinamentos repassados por nossos antepassados, visto que Jesus não criou e nem fundou nenhuma religião e sim seguidores. Os seguidores do caminho que depois foram chamados de cristãos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

FATOS HISTÓRICOS QUE O ESPIRITISMO ESTUDA.

Samaritanos- Os samaritanos ocupavam o país que anteriormente pertencia à tribo de Efraim e à meia-tribo de Manassés. A capital do país era Samaria, anteriormente uma cidade grande e esplêndida. Quando as dez tribos foram levadas em cativeiro para a Assíria, o rei de Assíria enviou pessoas de Cuta, Ava, Hamate e Sefarvaim para habitar Samaria (2 Reis 17:24; Esdras 4:2-11). Esses estrangeiros casaram-se com a população israelita que ainda estava dentro e em torno de Samaria. Estes "samaritanos" de primeira adoravam os ídolos de suas próprias nações, mas por terem tido que lidar com leões, pensaram que era porque não tinham honrado o Deus daquele território. Um sacerdote judeu foi, portanto, enviado de Assíria para instruí-los na religião judaica. Eles foram instruídos com base nos livros de Moisés, mas ainda mantiveram muitos dos seus costumes idólatras. Os samaritanos adotaram uma religião que era uma mistura do Judaísmo e idolatria (2 Reis 17:26-28). Porque os habitantes israelitas de Samaria casaram-se com estrangeiros e adotaram a sua religião idólatra, os samaritanos eram geralmente considerados "mestiços" e universalmente desprezados pelos judeus.
Depois do cisma das dez tribos, Samaria tornou-se a capital do reino dissidente de Israel. Destruída e reconstruída por várias vezes, ela foi, sob os Romanos, a sede da Samaria, uma das quatro divisões da Palestina. Herodes, dito o Grande, a embelezou, com suntuosos monumentos, e, para agradar Augusto, deu-lhe o nome de Augusta, em grego, Sébaste.••. Os Samaritanos estiveram, quase sempre em guerra com os reis de Judá, uma aversão profunda, datando da separação perpetuou-se entre os dois povos , que afastavam todas as relações recíprocas. Os Samaritanos, para tornar a cisão mais profunda e não ter que ir a Jerusalém na celebração das festas religiosas, construíram um templo particular, e adotaram certas reformas. Eles não admitiam senão o Pentateuco contendo a lei de Moisés, rejeitando todos os livros que lhe foram anexados depois. Seus livros sagrados eram escritos em caracteres hebreus da mais alta antiguidade.
Essas causas deram origem a uma diferença irreconciliável entre eles, de modo que os judeus consideravam os samaritanos como os piores da raça humana (João 8:48) e não tinham quaisquer interações com eles (João 4:9). Apesar do ódio entre os judeus e os samaritanos, Jesus quebrou as barreiras entre os dois, pregando o evangelho da paz para os samaritanos (João 4:6-26); os apóstolos mais tarde seguiram o Seu exemplo (Atos 8:25). Eram os protestantes daquela época. Eles ainda são encontrados em algumas regiões do Levante, particularmente Naplouse e Jaffa. Nazarenos- Nome dado, na antiga lei, aos Judeus que faziam voto, seja pela vida , seja por um tempo, de conservar uma pureza perfeita. Eles se obrigavam à castidade, à abstinência de álcool e à conservação da sua cabeleira. Sansão, Samuel e João Batista eram Nazarenos. Mais tarde os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, por alusão a Jesus de Nazaré. Apontam inúmeros historiadores que os discípulos judeus de Yeshua eram chamados de netsarim (nazarenos), e estes compunham um grupo inserido no âmbito do Judaísmo do primeiro século. Com efeito, consoantes Atos 24:5, Sha'ul (Paulo) é chamado de um dos principais defensores da "seita" dos Netsarim (Nazarenos).

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Yeshua não criou uma nova religião, como pensam equivocadamente os cristãos modernos, mas sim praticou o Judaísmo de acordo com as Escrituras. Este ramo da religião judaica é conhecido como Judaísmo Nazareno. Este foi também o nome de uma seita herética dos primeiros séculos da era cristã que, da mesma forma os Ebionitas, dos quais ela adotava certos princípios, misturava as práticas do Mosaísmo com os dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no quarto século. Publicanos - era um cobrador de imposto ou tributo. Entre os romanos, um publicano era um fazendeiro dos impostos e das receitas públicas, e os oficiais inferiores desta classe foram considerados opressivo. Eram funcionários públicos, mais especificamente cobradores de impostos Os publicanos eram detestados pelo povo, pois cobravam impostos muito acima do que o Império Romano havia estipulado. (Mt 9.11) Os cobradores de impostos eram, muitas vezes, desonestos com as pessoas.
Publicano é o nome dado aos coletores de impostos nas províncias do Império Romano. Eram detestados pelos judeus e muitas das vezes envolviam-se em corrupção cobrando das pessoas além do que deveriam. E sofriam um grande repúdio da casta religiosa dos fariseus. Mateus, o evangelista, foi publicano e Zaqueu (publicano bastante conhecido por sua corrupção) também chegou a se converter. Rendeiro ou adjudicatário do Estado, encarregado da arrecadação de impostos. (O excesso de zelo de muitos deles tornou impopular o termo publicano.). Cobrador de rendimentos públicos, entre os Romanos. Entre os antigos romanos, era o encarregado de recolher os impostos. Entre os romanos, como eles chamavam os agricultores de fundos públicos. “A ordem dos publicanos”.
“Pessoas nesta ocupação foram odiosas entre os judeus, que é por isso que o Evangelho diz: “Deve ser tratado como um pagão e um publicano”. Às vezes é usado no moderno, os subcontratados, financiadores, para aqueles que são responsáveis pela cobrança de receitas públicas e, então, levá-la sempre em um sentido ruim. “Sobre os publicanos gananciosos”. O que foi Administração romana em um publicano (Latin publicanus) foi um empresário, em geral, pertencente à ordem equestre, que por contrato com a autoridade civil foi autorizado a cobrar impostos em seu nome. Eles formaram sociedades civis, sem fins lucrativos interveio no económico e fiscal durante o período romano, de acordo com contratos com o Estado. No Novo Testamento Publicanos dos quatro evangelhos são funcionários subordinados no serviço de ‘esgotos tronco”. Somente Zaqueu em Lucas episódio 19:1-9 é um dos principais cobradores de impostos “(e ele era rico”, acrescenta Lucas).

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Assim se chamavam, na antiga Roma, os cavaleiros arrematantes das taxas públicas, encarregados do recolhimento dos impostos e das rendas de toda a natureza, seja na própria Roma , seja em outras partes do império. Eles eram análogos aos arremates de impostos gerias do antigo regime na França , e tais como existiam ainda em certas regiões. Da dominação romana, foi o imposto o que os judeus aceitaram mais dificilmente e os que lhes causavam maior irritação, dando origem a várias revoltas e transformando-se numa questão religiosa, porque o olhavam como contrário à lei. (Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec).
Sua impopularidade era geral, não só porque a própria função é universalmente desaprovada pelo público, mas também percebida como colaboradores ativos com os pagãos ocupantes. Então, é no Novo Testamento: eles são desprezados e frequentemente associados com o público os pecadores (Mt 9, 11). A atitude de Jesus é surpreendente e chocante a auto justos. Ele se mistura com os publicanos, compromete-se a comer em casa (Mt 9:9-13) e chama um deles como discípulo e colaborador próximo Mateus. Os observadores estritos da Lei que mantê-los longe Jesus dá o exemplo de um publicano (parábola do fariseu e publicano: Lc 18:9-14). Ele tem a audácia de dizer: “os publicanos e as prostitutas antes de você no Reino” (Mateus: 21: 31). A atitude de Jesus, que não é nem endosso ou condenação, mas misericórdia e chamada para a mudança de vida, que os publicanos sintam bem-vindos: eles estão se aproximando de todos eles para ouvir, enquanto os homens bons discordaram: “Este homem acolhe os pecadores e come com eles” (Lucas 15:1-2). O seu papel Os republicanos recebiam contratos públicos, contra a qual forneceu o exército romano, conseguiu a cobrança de impostos portuários (portorium) e supervisionou projetos de edifícios públicos.
Os Portageiros. Eram os colaboradores de baixa categoria , encarregados principalmente da arrecadação dos direitos à entrada nas cidades. Suas funções correspondiam aproximadamente às dos guardas alfandegários e dos recebedores de barreira; eles sofriam a mesma reprovação aplicada aos publicanos em geral. É por essa razão que, no Evangelho, encontra-se , frequentemente , o nome publicano unido ao de gente de má vida; essa qualificação não implicava na de debochados e de pessoas de honra duvidosa ; era um termo de desprezo, sinônimo de pessoas de má companhia , indignas de conviverem com pessoas de bem. Os Fariseus-(do hebreu Parasch, divisão, separação). A tradição formava uma parte importante da teologia judaica; ela consistia na coletânea das interpretações sucessivas dadas sobre o sentido das Escrituras, e que se tornavam artigos de dogmas. Era entre os doutores, objeto de intermináveis discussões, o mais frequentemente sobre simples questões de palavras ou de forma no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média, daí nasceram diferentes seitas que pretendiam ter, cada uma, o monopólio da verdade e, como acontece quase sempre, detestando-se cordialmente uma das outras.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Os fariseus - Em contraste com os saduceus, os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo. Religiosamente, eles enxergavam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a Palavra Escrita teria sido o que é agora o nosso Antigo Testamento. No entanto, eles também enxergavam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta para Moisés. Isso era nada menos do que legalismo. Estas tradições tinham evoluído ao longo dos séculos. Estas tradições acrescentaram à Palavra de Deus, e isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19).
Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições juntamente com o Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42) . No entanto, eles permaneceram fiéis à Palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte: 1. Eles acreditavam que Deus controlava todas as coisas mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa. 2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6). 3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual. 4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8). (Grifo nosso).
Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo. Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não ser como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que a Bíblia diz, incluindo no supernatural e em vida após a morte.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, e não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista legalista de regras e rituais. (Fonte: https://www.gotquestions.org/Portugues/Saduceus-Fariseus.html). Entre essas seitas, a mais influente era a dos fariseus , que teve por chefe Hillel, doutor , judeu nascido na Babilônia, fundador de uma escola célebre onde se ensinava que a fé não era devida senão às Escrituras. Sua origem remonta aos anos de 180 ou 200 anos antes de Cristo. Apesar dos fariseus serem rivais com os saduceus, eles conseguiram colocar suas diferenças de lado em uma ocasião - o julgamento de Cristo. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para colocar Cristo à morte (Marcos 14:53, 15:1, João 11:48-50). Eles foram perseguidos em diversas épocas , notadamente sob Hircânio, soberano pontífice e rei dos judeus , Aristóbulo e Alexandre , rei da Síria, entretanto , este último tendo lhes restituído suas honras e seus bens, eles recuperaram seu poder que conservaram até a ruína de Jerusalém , no ano 70 da era cristã, época na qual seu nome desapareceu em consequência da dispersão dos Judeus. Acreditavam, ou pelo menos faziam profissão de crer, na Providência, na imortalidade da alma, na eternidade das penas e na ressurreição dos mortos.
Escribas- Nome dado, no principio, aos secretários dos reis de Judá, e a certos intendentes dos exércitos Judeus; mais tarde , esta designação foi aplicada especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam ao povo. Eles faziam causa comum com os Fariseus, dos quais partilhavam os princípios e a antipatia contra os invasores; por isso. Jesus os confunde na mesma reprovação. Na Bíblia, o escriba eram o grupo do especialista na interpretação da Lei de Deus. A função de um escriba era:- interpretar a Lei de Moisés,-solucionar questões difíceis de interpretação;- fazer cópias exatas da Lei para o uso nas sinagogas.- referência na interpretação da Lei de Deus.- uma espécie de teólogo do tempo de Jesus- considerado um mestre da Lei;- conceituado professor- também chamado de doutor da Lei. Escribas, os doutores da lei sua importância. Na época de Jesus, os escribas, devido sua presença e importância no judaísmo faziam interpretações da Lei, e formaram uma “tradição”, uma espécie de “lei” paralela que eles mesmos escreveram e que a atribuíam como sendo a vontade de Deus e da qual eram doutores.
Jesus teve muitas dificuldades com os escribas e seguidamente discutiam. Veja um exemplo: “Por que os teus discípulos violam a tradição dos antigos? Pois que não lavam as mãos, quando comem” (Mateus 15,2). Bíblia de Jerusalém. Lavar as mãos antes das refeições foi uma “lei” ditada pelos escribas por “tradição”. Não há nenhuma lei na Bíblia mencionando essa obrigatoriedade. Estas diversas “tradições” fez com que Jesus se dirigisse aos escribas de forma dura, pois eles haviam se desviado da sua verdadeira função: “Amarram fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo se dispõem a movê-los” (Mateus 23 2- 4) Bíblia de Jerusalém. Escribas e Fariseus condenaram a Jesus ao martírio. Tramaram planos para matá-lo devido a não concordarem com sua autoridade: “A Páscoa e os ázimos seriam dois dias depois, e os sumos sacerdotes e os escribas procuravam como prendê-lo por meio de um ardil para matá-lo.” (Marcos 14,1) Bíblia de Jerusalém. (Fonte: http://www.abiblia.org/ver.php?id=10001).

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

As Sinagogas-(Do grego Sunagogue, assembleia, congregação) não havia na Judeia senão um único templo, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os judeus para si seguiam todos os anos em peregrinação, para as principais festas, tais como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Foi nessas ocasiões que, para lá, Jesus fez várias viagens. As outras cidades não tinham templos , mas sinagogas, edifícios onde os Judeus se reuniam aos sábados para fazer preces públicas , sob a direção dos Anciãos , dos escribas ou doutores da lei, faziam-se aí , também leituras tiradas dos livros sagrados que eram explicadas e comentadas cada um podia nelas tomar parte e, por isso, Jesus, sem ser sacerdote, ensinava nas sinagogas , nos dias de sábado. Depois da ruína de Jerusalém e da dispersão dos Judeus, as sinagogas , nas cidades que eles habitavam , serviam-lhes de templos para celebração de culto.
As sinagogas era o local onde os Judeus se reuniam. Os Sábios consideravam a sinagoga um local que ocupava o segundo lugar em santidade, ficando atrás somente para o Templo, e referiam-se a ela (e salas de estudo, também) como o mikdash me'at, o pequeno santuário (Meguilá 29a). Eles derivaram este termo de Ezekiel 11:16, onde está escrito "mesmo assim tenho sido para eles como um pequeno santuário." A sinagoga é apenas um instrumento da fé judaica. Embora relevante em seu papel, não constitui a parte central do judaísmo, pois ele não está alicerçado em qualquer instituição, mas na Torá, Escrita e Oral. A sinagoga é um local que contribui para a coesão da comunidade e é sagrado somente em virtude do uso que se faz dele, como as preces e o estudo religioso. Os serviços religiosos podem ser conduzidos por leigos, membros da instituição, que devem possuir conhecimento e treino para fazê-lo. A administração e manutenção da instituição geralmente ficam a cargo deles, que podem ser voluntários ou eleitos para ocupar postos de liderança. Embora seja desejável e costumeiro que uma congregação contrate os serviços de um rabino para fornecer orientação religiosa, direção e liderança a uma comunidade, existem sinagogas, especialmente as pequenas, que funcionam sem um rabino.
As sinagogas e salas de estudo devem ser tratadas com respeito e reverência já que sua santidade é muito grande. Devemos nos conscientizar da Divina Presença que paira sobre um mynian, quórum de dez homens judeus, nos vestir e nos comportar, bem como rezar, de acordo. Assim como o Santuário antigo em Jerusalém era o Grande Templo da fé judaica, também toda sinagoga e casa de estudo são consideradas um mikdash me'at, um santuário em menores proporções. Não se pode comer ou beber, nem correr dentro da sinagoga, mas caminhar com dignidade e respeito e transmitir este comportamento aos filhos, através do exemplo. As sinagogas são autônomas. São mantidas e controladas localmente por qualquer grupo de Judeus que desejam ter uma sinagoga em seu meio.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Saduceus- Seita judia que se formou por volta do ano 248 antes de Cristo; assim chamada em razão de Sadoc, seu fundador. Os saduceus não acreditavam nem na imortalidade da alma , nem na ressurreição, nem nos bons e maus anjos. Entretanto eles acreditavam em Deus, mas não esperando nada depois da morte , não o servindo senão com o objetivo de recompensas temporais, ao que, segundo eles , se limitava sua providência, também a satisfação dos sentidos era, a seus olhos, o objetivo essencial da vida. Historicamente, a questão da derivação e significado do nome "Saduceus" foi estreitamente ligada à questão da natureza do grupo. Desde Abraham Geiger argumentou que os saduceus eram a aristocracia sacerdotal, a maioria dos estudiosos têm declarado que seu nome foi derivado de "Zadoque", o nome do sumo sacerdote durante o reinado de Salomão (I Reis 02:35;. Cf Ez 44 : 15; 48:11). Assim, os saduceus são pensados para ter sido o partido do Zadokite elite sacerdotal. Há problemas com esta construção, no entanto. O "Zadoque" etimologia não explica a duplicação do "d". Além disso, quando os saduceus apareceu em cena, o acórdão padres foram Hasmoneus, não zadoquitas.
É improvável que o Hasmoneans teria se aliaram com um grupo rival sacerdotal cujo nome muito posta em causa à legitimidade do sacerdócio Hasmoneus alta. Mais recentemente, muitos estudiosos têm argumentado que os saduceus eram essencialmente uma confederação de homens ricos e poderosos (o que inclui membros da aristocracia sacerdotal), que teve uma secular-pragmática, em vez de um religioso-ideológico, postura em relação à nação e suas leis. Junto com essa visão, etimologias novas para "Saduceus" têm sido oferecidas. TW Manson propôs que por trás do nome estava o syndikoi título grego, significando "agentes fiscais". R. do Norte sugeriu que os saduceus se viam como administradores da justiça e que o seu nome foi derivado de outra forma unattested Piel adjetivo sadduq ("apenas"). Estas e outras etimologias resolver alguns problemas, mas levantam novos; no fundo, todos eles permanecem especulativos. Em face da ausência total de Sadducean fontes, parece sensato que admitir que tanto a natureza exata dos saduceus e a derivação de seu nome ainda permanecem incertas.

JORNALISMO PELO BRASIL disse...

Essênios ou Esseus- seita judaica fundada por volta do ano de 150 antes de Cristo; ao tempo dos Macabeus, e cujos membros, que habitavam espécies de monastérios, formavam entre eles uma espécie de associação moral e religiosa. Distinguiam-se pelos costumes brandos e virtudes austeras ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma, e acreditavam na ressurreição. Viviam no celibato, condenavam a servidão e a guerra, tinham seus bens em comum, e se entregavam à agricultura. Em oposição aos Saduceus sensuais que negavam a imortalidade, aos Fariseus rígidos para as práticas exteriores, e nos quais a virtude não era senão aparente, eles não tomavam parte nas querelas que dividiam essas duas seitas. Seu gênero de vida se aproximava ao dos primeiros cristãos, e os princípios de moral que professavam fizeram algumas pessoas pensarem que Jesus fez parte dessa seita antes do início de sua missão pública. O que é certo, é que ele deve tê-la conhecido, mas nada prova que a ela se filiou, e tudo o que escreveu a este respeito é hipotético.
Terapeutas- (do grego thérapeutai de thérapeucin, servir, cuidar, dizer, servidores de Deus ou curandeiros); sectários judeus contemporâneos de Cristo, estabelecidos principalmente em Alexandria, no Egito. Tinham uma grande semelhança com os Essênios, dos quais professavam os princípios com estes últimos, eles se entregavam à prática de todas as virtudes. Sua alimentação era de extrema frugalidade; devotados ao celibato, à contemplação e à vida solitária, formavam uma verdadeira ordem religiosa. Filon; filósofo judeu platônico de Alexandria foi o primeiro que falou dos terapeutas; considerou-os uma seita do judaísmo. Eusébio, São Jerônimo e outros Pais da Igreja pensavam que eram cristãos. Fossem judeus ou cristãos, é evidente que, da mesma forma que os Essênios, eles formavam o traço de união entre judaísmo e o Cristianismo. Depois falaremos sobre os dois grandes filósofos da Antiguidade: Sócrates e Platão, percussores da ideia cristã e do espiritismo. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE- DO PORTAL CEN(LUSO –BRASILEIRO)-RECANTO DAS LETRAS- DO PARA LER E PENSAR.