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domingo, 6 de fevereiro de 2011


10 Razões Porque Mateus 25:46 Não Serve de Prova do Inferno de Fogo Infindável

Para entender melhor este artigo leia antes A Ressurreição dos Mortos, Partes 123 e 4.

Leia também Respostas sobre o Fogo Eterno na Bíblia Sagrada Parte 1 e Parte 2
O texto diz: “E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.
1a. – Porque a noção de que os não-salvos viverão para sempre em tormentos após serem lançados no inferno [geena] deriva de pressupostos não confirmados: de que Deus colocou no homem uma alma imortal na criação—informação que não é dada na Bíblia. Em razão da suposição de haver um elemento imortal embutido em seu ser, julga-se que o condenado prosseguirá vivendo em tormentos no inferno para sempre.
2a. – Porque Cristo utilizou linguagem hiperbólica, parabólica, em muitas ocasiões ao referir-Se ao destino final dos pecadores, como pode ser visto em Mateus 5:29, 30; Marcos 9:48; bem como no próprio capítulo 25 de Mateus, onde Ele contrasta “bodes” com “ovelhas”.
3a. – Porque uma existência eterna em tormento requereria um corpo ressurreto que fosse incorruptível ou indestrutível, e não consta qualquer informação nas Escrituras de que os ressuscitados não-salvos terão tal tipo de corpo (somente os remidos terão corpos incorruptíveis–1 Coríntios 15: 53, 54; Filipenses 3:20, 21).
4a. – Porque há outros usos para as palavras “eterno” e “para sempre” com referência, não a um período absolutamente eterno de tempo, mas aos efeitos ou conseqüências de uma ação, tal como o “juízo eterno” (Hebreus 6:2)—que não se aplica a um processo infindável de julgamento; o “fogo eterno”—que destruiu Sodoma e Gomorra mas não está queimando hoje (Judas 7); “para sempre”, limitado ao período de vida de um homem—Filemon 15 e 16.
5a. – Porque a linguagem de destruição final dos réprobos na Bíblia é bem clara e detalhada: Salmo 37:10, 20; Sofonias 1:15-18; Malaquias 4:1-3; 2 Tessalonicenses 1:7-10.
6a. – Porque a comparação da destruição pelas águas do Dilúvio com o que se passará no final dos tempos mediante o fogo, não deixa margem a qualquer dúvida quanto à intenção do autor em falar da destruição total dos não-salvos—2 Pedro 3:1-13.
7a. – Porque a “morte e o Hades” [sepultura] serão lançados no lago de fogo, que é chamado de “segunda morte” (Apocalipse 20:14 e 21:8). Será a morte da morte . . .
8a. – Porque não há espaço para o lago de fogo durar eternamente, já que a descrição da “segunda morte” conclui com referência a “novos céus e uma nova terra . . . e o mar já não existe [nem o lago de fogo]” (Apocalipse 20:14 a 21:1 e 8). Não é dito que o “lago de fogo” salte de sobre a superfície da Terra para alguma parte do universo onde prossegue queimando infindavelmente.
9a. – Porque Jesus fala da punição final sendo liqüidada, e não eternizada (Mateus 5:26; 18:30).
10a. – Porque, como apresentado nas Escrituras, o caráter divino de amor e justiça é incompatível com a noção de bilhões de criaturas vivendo eternamente em tormentos, sendo assim preservadas pelo próprio Deus, pois “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28). A vida de todas as criaturas (inclusive dos animais—Salmo 104:25-30) depende de Deus em todos os momentos e sob todas as circunstâncias.
Artigo de Azenilto Brito.

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